ESTRESSE – Sentir-se carente de recursos interiores diante dos desafios

Quando o organismo depara com alguma ameaça, o corpo libera hormônios que ajudam a sobreviver em situações de perigo, auxiliando tanto para a luta, quanto para a fuga rápida.

Isso também acontece quando deparamos com situações inesperadas ou algo frustra os nossos planos. Sempre que ficamos ansiosos e irritados produzimos os hormônios do estresse. Essa mobilização do corpo para a sobrevivência, quando acionada com frequência, tem consequências negativas. Com o passar do tempo causa efeitos nocivos a saúde.

Precisamos aprender a controlar nossos impulsos para poupar energia no trabalho, ser mais assertivo e reduzir os níveis de estresse.

O psicólogo americano Richard S. Lazarus afirma que o estresse é uma condição ou sentimento vivido, quando uma pessoa percebe que as exigências do meio excedem os recursos sociais e pessoais que ela é capaz de mobilizar para ser bem-sucedida.

Parte da resposta de estresse em nós é instintiva. Provoca reações imediatas, antes mesmo de fazermos qualquer associação ou interpretação do fato. Outra parte é condicionada pelas experiências ruins já vividas.
Elas acionam o alerta diante de situações semelhantes, fazendo com que interpretemos como ameaçadora uma ocorrência que, não necessariamente, oferece risco.

O próprio pensamento pode acionar o alerta e gerar estresse, basta imaginar uma situação de risco, que a suposta ameaça é suficiente para que o organismo se comporte como se estivéssemos diante daquela situação ruim. Emocionalmente a pessoa estressada encontra-se frágil em sua vida.

  • A primeira fase do estresse é a de alarme, quando interpretamos uma situação como ameaçadora. Aciona um estado de prontidão, como se fosse um susto. A ameaça pode ser real ou imaginária, o choque é praticamente o mesmo.
    Esse mecanismo acionado várias vezes provocam uma sobrecarga de atividades corporais.
  • A segunda fase é a de adaptação, quando a exposição aos fatores causadores de estresse acontece por longos períodos. O corpo procura se adaptar aos bombardeios que vem sofrendo pelas tensões, direcionando as reações à um órgão ou um sistema do corpo. As regiões de choque e os principais sintomas são: Muscular (dores e tensão na musculatura), imunológico (infecções e alergias), digestivo (perturbações alimentares e queimação no estômago), circulatório (alteração dos batimentos cardíacos e variação da pressão arterial), etc.
  • Na terceira fase do estresse os mecanismos de adaptação ficam prejudicados, esgotando as reservas de energia do corpo. Essa fase é facilmente confundida com a depressão. O estado de esgotamento provoca apatia e desinteresse pelas atividades do dia a dia, assemelhando-se aos processos depressivos. Essa fase não somente se assemelha, como pode provocar a depressão.

Os principais estímulos ao estresse são a tentativa de adaptação à sociedade, o esforço para corresponder às expectativas que fazem a nosso respeito, principalmente pelos familiares, competitividade no trabalho, as constantes ameaças, o convívio com as frustrações e com problemas aparentemente insolúveis aos nossos olhos, os longos períodos de doenças, abalo nos relacionamentos afetivos, apreensão diante de novos desafios, instabilidade profissional, problemas financeiros, etc.

Quando as situações exigem muito de nós e fazemos tudo que está ao nosso alcance para corresponder à demanda, e mesmo assim os resultados não são os esperados, isso tem um grande custo à saúde, levando ao esgotamento físico e mental.

O estresse se intensifica a medida em que nos desorganizamos interiormente e desconectamos de nós mesmos. Quando isso acontece ficamos dependentes do externo e dos bons resultados, mas não nos sentimos capazes de conquistar os resultados positivos.

A autocrítica também é um dos fatores internos geradores de estresse, essa atitude impede a livre fluidez, deixando as atividades extremamente exaustivas. A mania de perfeição faz com que a pessoa fique muito tensa durante a execução de uma tarefa, gerando uma tensão, principalmente se a tarefa não depende apenas dela, mas de outras pessoas que dificilmente irão corresponder a essa mania de perfeição.

Devemos ser mais amáveis com nós mesmos, respeitas nossos limites. Assim reduzimos as próprias cobranças, tornando as atividade e a vida de um modo geral menos estressante.

Algumas dicas para lidar melhor com o estresse:

  • 1º Evite conflitos desnecessários;
  • 2º Respeite o trabalho e o espaço do outro;
  • 3º Reduza as suas expectativas muito altas;
  • 4º Preserve a harmonia interior;
  • 5º Não sofra em silêncio;
  • 6º Aja com estratégia;
  • 7º Não ocupe todo o seu tempo livre;
  • 8º Saiba dar tempo ao tempo;
  • 9º Comece todas as atividades de maneira sorridente e bem humorada;
  • 10º Acredite em você.

Para recuperar a estabilidade emocional é necessário resgatar a confiança em si mesmo e nos processos interiores, para ser mais assertivo nas ações, promovendo melhores resultados.

O meu trabalho como Terapeuta serve para ajudar nesse processo de equilíbrio emocional, que muitas vezes é difícil conseguir superar sozinho.

Agende uma consulta que terei imenso prazer e dedicação, para que juntos encontremos o melhor caminho para que se conecte consigo mesmo.
Clique aqui para saber como funciona a consulta comigo.

Terapeuta Roberta Stival CRTH-BR 6141
Contato: (41) 98441-4927

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *